É isso mesmo prezado leitor. Esta nossa vidinha é danada demais; desta vez o meu coração quase parou! Perdi, em dois dias, três componentes grandiosos da minha refinada galeria de amigos. Que tristeza!
Mais uma vez, uma linda música, da famosa dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano (“CHUVA CAI LÁ FORA”) insistiu no meu “pensar”, por um final de semana quase inteirinho. Um dos trechos dessa maravilhosa canção, que ainda é tocada em todas as emissoras de rádio, no país inteiro (“… como a vida vai, sem se despedir; só pra ver ficar, quem deixou de ir…”), voltou a “chacoalhar”, fortemente meu coração. A angústia tomou conta de mim, ofuscando, impiedosamente todo esse meu jeito prazeroso de bem viver. Vivi um final de semana muitíssimo amargurado.
Na quinta-feira (22/01) o meu valoroso e inseparável companheiro de “causas” nobres, Hamilton Celestino, funcionário antigo da UNESP e colega de trabalho exemplar na manutenção do nosso Hospital das Clínicas; Diretor do Departamento Social da ASU – Associação dos Servidores da UNESP – há quase uma década; Pastor atuante da Igreja do Evangelho Quadrangular de Rubião Junior e um pai de família que dispensava comentários, de maneira inesperada nos deixou para ir ao encontro do Senhor.
Dois dias depois, ainda abalado, estava eu lá no aconchegante Bairro da Mina descansando e tive a infelicidade de receber a informação de que outro expoente do quadro de diretores da nossa conceituada ASU – o grande esportista Marcio Pelares – também de modo surpreendente, teve a sua vida interrompida com um infarto fulminante. Outra vez, o meu pobre coração voltou a pulsar muito agoniado.
E quando tudo parecia não ter mais por onde “doer”, mesmo porque, há muitos anos não padecia de uma aflição tão forte como essa de perder, em menos de quarenta e oito horas, dois parceiros leais e inseparáveis, eis que outra “bomba” veio agravar, ainda mais minha caminhada por este mundo incerto e passageiro: a notícia da morte da Professora Doutora Maria Fernanda Cordeiro de Carvalho, ocorrida no domingo, dia 25. Uma conceituada Docente da Nefrologia, que nunca mediu esforços para ver, por exemplo, o ambulatório de pacientes transplantados de “vento em popa”, também se foi.
Aliás, alguns meses atrás senti um orgulho enorme de poder participar de uma corrente de pessoas do bem que, com muito carinho, prestou uma bonita homenagem a essa autêntica matriarca dessa especialidade. A sala de espera deste ambulatório, para a alegria de todos os seus colegas de trabalho, leva o seu nome. Haja fôlego para tanta tristeza!
Exatamente como disse no início desta singela homenagem, essa nossa vidinha é danada demais, uma verdadeira ciranda. Hoje estamos aqui, amanhã ali e depois de amanhã, podemos até imaginar, mas, quanto pequenos somos para ousar afirmar. A única certeza que temos é que a nós não resta outra coisa a fazer senão acatar a vontade DELE e pedir muita proteção num momento tão difícil como este.
Com o coração pulsando bem devagarzinho imploro ao nosso PAI que dê todo o conforto para que os familiares e amigos dessas três preciosidades possam superar a triste dor das suas partidas. Até qualquer dia queridos amigos.
O MEU ABRAÇO AO BELO E GENEROSO CASAL, FÁTIMA E IRAN RIELLO GOMES
Confesso que lá na semana passada queria prestar a minha homenagem ao belo casal de amigos Fátima e Iran Riello Gomes, proprietários de um “encanto”, situada num cantinho privilegiado do populoso bairro do Tanquinho, que cuida da beleza da nossa gente, denominado RIELLIS CABELEIREIRO.
Infelizmente isso não foi possível, pois ainda não tinha me recuperado do trauma sofrido com o falecimento da nossa princesinha Maria Eduarda Rodrigues Grecco, a querida Dudinha, ocorrido na noite do dia 9 de janeiro; um fato muito triste que também feriu o coração desse simpático, amável e solidário casal. Por sinal, esses irmãos, em momento algum, deixaram de estar ao lado dos pais daquela menininha que Deus trocou a sua estada entre nós, para ser o nosso “Anjinho da Guarda” lá no céu.
Duvido que esses amigos não estiveram afligidos e “sem pique” naqueles dias, até porque, a dor que enfrentaram com o ocorrido, com certeza, foi tão ou mais forte do que a que vivi; dessa forma esperei um pouquinho para fazer, em nome de todos aqueles que amavam aquela criaturinha encantadora, esse justíssimo e merecido agradecimento.
Parabéns, queridos amigos, só mesmo ELE, o Todo Poderoso, é capaz de encontrar pessoas generosas como vocês e colocá-las no nosso caminho para nos ajudar numa situação difícil como a que enfrentamos. Esses atos nos engrandecem e nos fazem acreditar num mundo melhor e mais fraterno.
Somente Deus poderá retribuir tudo o que vocês fizeram durante todo o tempo em que o estado de saúde da nossa Dudinha piorou. Desde o carinho dispensado a ela; passando pelo respaldo (em tudo) oferecido, principalmente aos seus pais Rodrigo e Raiza e aos familiares (que residem em Itapeva) e até a influência utilizada para com o Senhor Promotor de Justiça, Doutor José Paulo Santos Aoki, outro gigante que foi importantíssimo naquela “batalha” e nos ajudou muito, inclusive na “vinda” de um medicamento especial que, além de caríssimo (quase trezentos mil reais), ainda precisava do aval da justiça para ser adquirido. O gesto de vocês foi além de nobre, foi elevado aos olhos do nosso PAI e merece de nós, os maiores elogios e também a nossa admiração. Isso sim que é um “baita” exemplo de como amar o próximo.
O BAIRRO DA MINA ESTEVE EM FESTAS
Deixando as tristezas de lado, mesmo porque como diz o jornalista global Chico Pinheiro: “É vida que segue…”, tenho que “falar” um pouquinho de uma festança maravilhosa que aconteceu domingo passado na “casa de campo” do amigo Maurílio da Silva Bom, lá no “badalado” Bairro da Mina, em comemoração a mais um aniversário do talentoso cantor Paulo Leite Colasto.
Muito bem animada pela dupla sertaneja “botucuda” Gonçalo Neto & Alfredinho (que, em nenhum instante abriu mão do potencial invejável do grande cantor e aniversariante do dia, meu particular amigo Paulinho; do contra baixista Hélio e, por fim, do renomado Robertinho Pagotto do Acordeon) o encontro foi “pra” lá de especial.
Com muita satisfação marquei presença por lá e levei o meu afetuoso abraço ao grande amigo Paulinho que naquele dia ficou um pouco mais experiente. Entre as muitas (muitas mesmo) “redondinhas” oferecidas aos convidados e as mais bonitas canções interpretadas por esses “artistas da voz” que, não tenho dúvidas, logo, logo alegrarão muita gente por este Brasil afora (os moços são fantásticos!) tive a grata satisfação de “trocar figurinhas” com uma figura fenomenal da cidade de Capivari: o Doutor Antonio José Bom, o simpaticíssimo Toninho Bom, eterno “Pai dos Pobres” daquele município paulista.
Este senhor, que demonstrou ser muito de bem com a vida – a todo instante se denominou um verdadeiro MILIONÁRIO SEM DINHEIRO – que foi Juiz do Trabalho daquela Comarca, por vários anos e afirmou ser amigo pessoal do Vice Presidente da Republica Michel Temer e de alguns cantores sertanejos famosos (Tonico e Tinoco, Lourenço e Lourival, Marcelo Costa, Tião Carreiro e Pardinho, Liu e Léo e outros tantos) me contou, entre um e outro papo, que rolou por horas e horas, duas coisas de cinema: que, lá atrás fez um curso de um ano (atuação sindical) com o ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva (porém, confessou nunca ter sido simpatizante da “Bandeira” política do Lula da Silva) e que foi eleito Prefeito de Capivari em duas oportunidades, sem ao menos ter sido candidato. Dá para entender? O “home” não é nada fraco! Que maravilha!
Voltei para casa alegre, feliz e realizado, até porque, além do agradável convívio com pessoas ilustres (como o “Toninho Bom”), ainda pude confirmar, mais uma vez, a veracidade de um dito popular muito antigo: a vida é um eterno aprendizado. “Pra variá”, e mesmo sem querer, afinal fui lá para tomar algumas em comemoração ao aniversário de um amigo especial e ouvir os meninos cantar, acabei aprendendo mais um pouco. Coisas dessa vidinha inexplicável!
Enfim, apesar das tantas tristezas amargadas ao longo do final de semana, curti um domingo diferente, muito divertido. Pena que naquela mesma festança vieram à tona, as lembranças de um acidente causado pela força da natureza (um vendaval que derrubou muitas árvores nas pistas de diversas estradas da região, no dia 21 de outubro de 2006), em que também fui vítima.
Naquela tragédia o “vizinho” Maurílio Bom, grande anfitrião desta festança perdeu a sua esposa Maria Aparecida e outros dois integrantes da sua família. Eu, com as graças DELE consegui sair ileso. Sofri apenas uma fratura no joelho e perdi o meu velho carro. Hoje, Deus presenteou esta figura maiúscula que também se livrou da morte naquele acidente com outra mulher encantadora. Ele esta casado com outra “jóia rara” lá da cidade de Tiete, a senhora Francelina Paes de Almeida.
Com muito orgulho abraço carinhosamente duas pessoas especiais que também fazem parte do meu rol de grandes amigos: o mais novo leitor dos meus contos semanais, lá na cidade de Itapeva, Rodineli Grecco e o Doutor José Eduardo Zacarias, digno Promotor de Justiça da nossa hospitaleira Botucatu.
Rubens de Almeida – Alemão
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